03 agosto 2010

Quando acreditar que ele te ama'.

Hoje em dia é muito comum namorados de 2,3 meses dizerem um para o outro que já estão amando, às vezes essa atitude não é maldosa, pois muitas vezes se confunde aquela paixão com amor. Mas amor, vai muito além disso.
Darei algumas dicas que você pode usar para notar se ele está dizendo da boca pra fora, vamos lá.
Um homem quando ama uma mulher, além de dizer isso à ela quase todos os dias, também tenta demonstrar isso além das palavras, principalmente quando a parceira duvida de seu sentimento.
Ele não ameaça largá-la por qualquer briguinha boba, por mais temperamental que ele seja, se ele te ama de verdade ele irá pensar duas vezes antes de fazer essa besteira! =P
Se ele disser que te ama, quando estiver bem descontraído e esquecer de olhar em seus olhos, pergunte a ele: “Ama mesmo?” se ele fugir do assunto, esqueça, ele nem te ama ainda.
Quando ele está amando, ele passa à te respeitar ainda mais. Você notou que ultimamente ele mudou algumas coisas, está mais maleável e brigando um pouquinho menos por coisas que antes fazia uma tempestade em copo d’água? Essa mudança de comportamento pode ser considerada amor ?.
São algumas dicas bacanas e básicas para não se enganar, mas é claro que quem deve perceber se ele está te amando ou não, é você mesmo. Não posso e nem tenho interesse em descobrir isso por você! =P

02 agosto 2010

O Primeiro Amor'.


É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo.
Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói - porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
É como uma criança que põe os dedos dentro de uma tomada eléctrica. É esse o choque, a surpresa «Meu Deus! Como pode ser!» do primeiro amor. Os outros amores poderão ser mais úteis, até mais bonitos, mas são como ligar electrodomésticos à corrente. Este amor mói-nos o juízo como a Moulinex mói café. Aquele amor deixa-nos cozidos por dentro e com suores frios por fora, tal e qual num micro-ondas. Mas o «Zing!» inicial, o tremor perigoso que se nos enfia por baixo das unhas e dá quatro mil voltas ao corpo, naquele micro-segundo de electricidade que nos calhou, só acontece no primeiro amor.

O primeiro beijo é sempre uma confusão. Está tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isto apesar de ser tão tímida e inepta como nós. E os nomes dos nossos primeiros amores? Os nomes doem. Parecem minúsculos milagres. Cada vez que se pronunciam, rebenta um pequeno terramoto no equador. E as mãos? Quando a mão entra na mão de quem se ama e se sente aquele exagero de volts e de pele, a única resposta sensata é o assassínio, o exílio, o suicídio. Nada fica de fora. O mundo é uma conspiração cinzenta de amores em segunda mão. Nada é puro fora daquelas mãos. O tesouro está a arder, as pessoas estão a morrer, os olhos cheios de luz estão a cegar, mas o primeiro amor é também, e sem dúvida, o primeiro amor do mundo.

O primeiro amor é aquele que não se limita a esgotar a disposição sentimental para os amores seguintes: quer esgotá-la. Depois dele, ou depois dela, os olhos e os braços e os lábios deixam de ter qualquer utilidade ou interesse. As outras pessoas - por muito bonitas e fascinantes que sejam - metem-nos nojo. Só no primeiro amor.

Obrigado por visitar♡

internet visitor stats