04 abril 2011

                         Rio de Janeiro;*
 
Estava aqui olhando da minha janela a paisagem carioca e pensando sobre o Rio. Então, veio aquele estalo. Uma idéia, fazer um post sobre algumas coisas bem cariocas, ou as coisas que fazem com que um não carioca se torne um carioca, uma espécie de batismo.Vou ter de começar esse post pela comida.  Carioca adora e ama o seu bom e velho feijão preto. Você mora em outros estados, come feijão fradinho e até o feijão em homenagem ao Rio, o “carioca”, mas estando no Rio, tem que provar o bom feijão preto, que dar todo um sabor especial a feijoada também.  Alho! Quem ao passar pelas ruas não sente o tempero carregado de alho, carioca adora. E a bebida? Se você ainda não tomou mate na praia ou em casa em dia de calor, ainda lhes falta algo para lhe tornar bem carioca. Não posso esquecer da campeã, a bebida que já rodou os quatro canto do mundo, e o Brasil e o planeta amam. É claro que estou falando da carioquissima caipirinha. Temos desde a mais tradicional, até as mais exóticas.   Carioca, seja você da gema ou não. Pois quem aqui vive, mesmo sendo estrangeiro já é um carioca, já que escolheu uma das cidades mais maravilhosas para morar; certamente já deve ter transitado pelas ruas, praias, e inúmeras praças, olhando para o alto. Estaria olhando o super homem? Não! Está olhando para uma das maravilhas do mundo, o Cristo Redentor. E é claro, todo carioca uma vez na vida tem que ir ao Cristo, ver a cidade do alto, sentir como se estivesse no céu. Se você não o foi recomendo. Subir ao Corcovado de trenzinho é um show, está em meio a Floresta, e ouvir o samba, que embala a subida é sem comentários. 
Ah! O Samba, um dos quatros ritmos que embalam essa cidade que é pura poesia. Na sua cadência, no ritmo do passista, o Samba, é coração rítmico carioca, entoado pelo som do surdo.  Alias, o Rio nos faz cantar e carioca que é carioca já deve ter cantado alguns dos versos de Cartola, Lamartine Babo, Vinicius e Tom, o amado maestro que amava o Rio, e que encantou o mundo com a musicalidade da Bossa Nova. E quem já não cantou “meu coração, não sei por que, bate feliz, quando te ver”, do imortal Pixinguinha, com os sofisticados acordes do Chorinho, mais uma preciosidade rítmica carioca. Não posso esquecer do funk, nas batidas dos pink ups, é claro, alguma vez você tem que dançar ao som do tambozão, como dizem os funkeiros.

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